Ao desafio que o SOL lançou aos alunos do 2º ciclo de darem seguimento a um dos livros da colecção Clássicos Portugueses Contados às Crianças, responderam alguns alunos do 5º ano. Não havendo possibilidade de enviar a concurso todos os trabalhos realizados, procedeu-se à selecção de um dos textos. A aluna premiada com o envio do seu trabalho para ser admitido a concurso foi a Telma Pereira, do 5ºA, que imaginou a continuação da história de “O crime do padre Amaro” de Eça de Queirós, que a seguir se transcreve:
A nova vida de Amaro
Amaro partiu para outra paróquia e aí esqueceu a saudade e a tristeza que deixara na sua antiga paróquia. Refez a sua vida, mas nunca deixou de pensar em Amélia.
Até que certo dia, apaixonou-se por uma rapariga chamada Alice. Tinha os cabelos loiros e os olhos mais azuis que o céu. Era tão bonita que Amaro rezava para nunca a perder, pois já tinha perdido um amor que amava do fundo do coração. Decidiram fazer uma casa em Coimbra para onde o Padre Amaro se tinha mudado.
Um dia, Amaro decidiu partir para outra profissão. Alice, quanto a isso, não o queria pressionar, mas deu-lhe uma ideia.
- Se tu quisesses, podias ser professor de Religião e Moral.
- Excelente ideia! – exclamou Amaro – vou começar uma nova vida.
Conseguiu o trabalho e dedicou-se a ele com todo o empenho, pois queria prosseguir em frente com a sua nova vida.
Passados dois anos, no seu lar desabrochou uma flor. Nasceu uma linda e bela menina a quem ele pôs o nome de Amélia, uma pequena homenagem ao seu primeiro amor.
